AP afirma que ex-secretária de Educação de Cajazeiras usou diploma falso para obter vantagens_

Foi protocolada no ultimo dia 22 de agosto, uma Ação Popular que pede que todo o salário a mais recebido pela senhora Maria do Socorro Delfino, ex-secretária de Educação de Cajazeiras e atual candidata a prefeito do município, seja devolvido aos cofres públicos.

O motivo alegado para a devolução dos recursos, é que a candidata apresentou um diploma de mestrado falso, conforme atestou a Universidade Aberta do Brasil da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), em ofício enviado à Câmara Municipal de Cajazeiras.

Segundo está descrito na Ação Popular, o salário da então professora saltou de cerca de 5 mil reais para 17 mil após a apresentação do diploma de mestrado.

*O CASO* – Após algumas denúncias anônimas sobre possíveis irregularidades em relação à instituição responsável pelo Mestrado cursado pela Sra. Socorro Delfino, foi realizada uma consulta formal à Coordenação de Normatização e Informações da Avaliação (CNIA), ligada ao Ministério da Educação (MEC).

Em resposta à consulta, a CNIA respondeu que a Absolute Christian University (ACU), cujo “mestrado” constava na ficha funcional de Maria do Socorro Delfino localizada na Flórida/EUA, não possui nenhum curso de mestrado ou doutorado reconhecido pelo Ministério da Educação, ressaltando que os diplomas emitidos por esta instituição não têm validade em território nacional.

*FALSIFICAÇÃO COMPROVADA* – Após nova consulta, desta vez direcionada à instituição de ensino responsável pela validação do Diploma, a Universidade Federal de São Paulo/UNIVERSIDADE ABERTA DO BRASIL, contendo pedido de informações sobre a validade desse documento informou à Câmara Municipal que o diploma de: Maria do Socorro Delfino Pereira são falsificações, pois a Universidade Aberta do Brasil da Unifesp não oferta cursos de Mestrado e atua exclusivamente com a oferta de cursos de Extensão e Especialização.

Diante de todo o exposto, a Ação Pública solicitou a suspensão desde já dos valores pagos a mais e consequente devolução de todo o valor recebido a mais desde a apresentação do Diploma Falso.

*JUSTIÇA* Waleria Quirino Patrícia, professora de Educação Básica, a autora da Ação Popular, acredita que a justiça será exemplar nesse caso, principalmente por se tratar de uma ex-gestora, que deveria primar pela legalidade dos seus atos.

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